Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, tem alta após internação e já pode depor

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Queiroz se divertiu bastante dando entrevista à repórter do SBT

Por G1 SP

Fabrício José Carlos Queiroz, ex-motorista e ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), teve alta no início da tarde desta terça-feira (8) do Hospital Albert Einstein, na Zona Sul de São Paulo. Segundo o advogado de sua família, ele passou por uma cirurgia para a retirada de um tumor no intestino no início do ano.

De acordo com a assessoria do centro médico, Queiroz deu entrada em 30 de dezembro. A alta ocorreu às 12h20 desta terça.

MOVIMENTAÇÃO – O nome de Queiroz foi citado em um relatório apresentado pelo Conselho de Controle de Atividades (Coaf) anexado à investigação que resultou na Operação Furna da Onça, um desdobramento da Lava Jato no Rio de Janeiro.

Segundo o documento, o ex-motorista movimentou R$ 1,2 milhão em uma conta bancária durante um ano. Na época, o então assessor, que também é policial militar, recebia salário de R$ 23 mil por mês. As transações foram consideradas atípicas e por isso aparecem no relatório.

Em entrevista ao SBT no fim do ano, Queiroz disse que o dinheiro era fruto de negócios que fazia. “Eu sou um cara de negócios. Eu faço dinheiro. Eu faço, assim, eu compro, revendo, compro, revendo. Compro carro, revendo carro. Eu sempre fui assim. Sempre. Eu gosto muito de comprar carro em seguradora. Na minha época, lá atrás, comprava um carrinho, mandava arrumar, vendia. Tenho segurança”, disse.

SEM DEPOR – Convocado em duas ocasiões pelo Ministério Público (MP) do Rio para prestar depoimento, ele faltou em ambas alegando problemas de saúde, segundo sua defesa.

Nesta terça, as filhas e a mulher do ex-assessor seriam ouvidas pelo Grupo de Atribuição Originária do Procurador-Geral de Justiça (Gaocrim), do MP, dando continuidade às investigações do caso. O advogado delas, porém, disse que isso não ocorrerá, pois estão em São Paulo para acompanhar o pós-operatório de Queiroz.

De acordo com o que o advogado informou ao G1, após a cirurgia ele passará por uma bateria de exames para saber qual o tratamento quimioterápico mais adequado.

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