Ação invasiva dos filhos de Bolsonaro preocupa equipe do presidente eleito

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O problema é que os filhos de Bolsonaro estão se achando…

Mônica Bergamo
Folha

A atuação intensa dos filhos de Jair Bolsonaro preocupa integrantes da equipe do presidente eleito. O vereador Carlos Bolsonaro, do Rio, é o que mais causa apreensão, desde a campanha eleitoral. O parlamentar é considerado o mais tempestuoso dos três filhos de Bolsonaro que seguiram carreira política. E o mais propenso a gerar crises, ainda que permaneça distante do núcleo do futuro governo.

Carlos Bolsonaro já se desentendeu com o futuro secretário-geral da Presidência, Gustavo Bebianno, e acaba de comprar briga com um dos parlamentares eleitos mais próximos do futuro presidente, Julian Lemos (PSL-PB).

SAI FORA! – No entrevero, o vereador pediu que Lemos pare de “aparecer atrás” do presidente eleito, “por algum motivo como faz sempre”.

Julian Lemos diz que não quer comentar os ataques. E afirmou: “Fui forjado acompanhando, por quatro anos, a vida política de Bolsonaro, vendo seu exemplo e ouvindo seus conselhos. Sou soldado de primeira hora. Respeito a família, mas só sigo as orientações do presidente. Ele me lidera e só aceito o seu comando”.

CUIDADO, PAI – Numa postagem recente no Twitter, Carlos Bolsonaro chegou a declarar que a morte de Bolsonaro interessa a pessoas próximas.

Já o deputado federal eleito Eduardo Bolsonaro fala demais, na opinião de auxiliares do presidente. É dele a declaração de que bastariam um soldado e um cabo para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal), o que gerou uma crise com a corte.

FORMA ATÍPICA – O filho mais velho, Flávio Bolsonaro, que foi eleito senador pelo Rio, é considerado o mais maduro, ponderado e amistoso dos três. É definido como “um amor de pessoa” por um político do círculo íntimo do presidente eleito.

Na quinta (6), no entanto, ele foi envolvido na notícia de que um ex-assessor movimentou R$ 1,2 milhão, de forma atípica. E virou um dos assuntos mais comentados do Twitter.

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