Taj Mahal: uma história de amor

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    O Taj Mahal foi declarado patrimônio da humanidade pela Unesco e eleito como uma das novas sete maravilhas do mundo moderno. A obra está associada à história de amor entre o imperador Shah Jahan e sua esposa favorita Aryumand Banu Begam. O monumental mausoléu foi erigido para guardar os restos mortais da esposa do imperador que após sua morte também foi sepultado no Taj Mahal.

Ao longo da História vários mausoléus de grande porte foram erigidos, basta lembrar das pirâmides egípcias, mas o Taj Mahal superou todos os limites de grandiosidade, luxo e beleza. Se sua magnitude arquitetônica for proporcional à paixão que Shah Jahan nutria por sua Aryuman, então realmente trata-se da maior história de amor de todos os tempos. Diferente das crenças egípcias que envolviam as pirâmides, o Taj Mahal não foi construído para preparar a passagem para a vida eterna. O Taj Mahal é uma homenagem, um memorial. Seria também uma afirmação do poderio do imperador? Uma tentativa de passar à História, de deixar sua marca no mundo terreno? Seja lá qual fosse a intenção do imperador seu objetivo foi atingido. O Taj Mahal permanece como maravilha arquitetônica que conta uma história de amor.

O Taj Mahal é um complexo retangular murado formado por vários prédios e jardins. O mausoléu domina o conjunto e tem a cor branca dada pelo mármore que reveste suas paredes. Os outros três prédios tem cor avermelhada. A simetria está presente em todo o conjunto. Quatro canais distribuídos em cruz dividem o jardim em quatro setores. Três prédios em pedra vermelha circundam o prédio principal branco. Cada um dos prédios avermelhados, tem quatro faces e quatro torres nos vértices. Em torno do mausoléu, quatro minaretes. O três aparece nas faces de cada prédio, pois três são as aberturas em cada face. O dois ocorre na vertical, pois dois são os pavimentos e o um ocorre na cúpula do mausoléu. A única fuga à simetria ocorre no posicionamento da tumba de Shah Jahan que fica ao lado da tumba da princesa, esta posicionada no centro do mausoléu.

No Taj Mahal as artes decorativas são um caso a parte. As paredes são ricamente decoradas com vários temas e técnicas. Encontramos arabescos com trechos do Corão, temas florais lapidados no mármore, incrustações com temas vegetas feitas com pedras semipreciosas, traceria com temas abstratos, tudo com um esmero e riqueza de detalhes típicos da cultura oriental.

Desde o início do século XX quando foi restaurado o Taj Mahal passou a ser local de visitação de pessoas do mundo inteiro. Monumento à uma princesa ou a beleza em si? Tentativa de alcançar a imortalidade e os limites da estética? Esta obra criada pelas mãos e mentes de muitos construtores e artesãos vai além de sua função primordial que era preservar a memória de uma história de amor.

Fonte: blogArquiteturaemvista

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