Keko do Armazém, vice do Cabo, assume prefeitura após prisão de Lula Cabral

Foto: Divulgação
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Keko do Armazém (PDT), vice-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, assumirá a prefeitura da cidade após a prisão do prefeito Lula Cabral (PSB). O socialista foi preso durante uma operação da Polícia Federal na última sexta-feira (19), por corrupção ativa e passiva, lavagem de dinheiro e crimes contra a ordem financeira.

O prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral (PSB), foi preso preventivamente na manhã da última sexta-feira (19) na deflagração da Operação Abismo da Polícia Federal que investiga um esquema de fraudes no instituto de previdência do município da Região Metropolitana do Recife (RMR), o CaboPrev. De acordo com a PF, as investigações da operação tiveram início em março deste ano e apontam que foram transferidos mais de R$ 90 milhões de reais do instituto previdenciário do Cabo, que antes se encontravam investidos em instituições sólidas, para fundos de investimento compostos por ativos “podres”.

Na manhã desta segunda-feira (22), Keko do Armazém (PDT) – vice-prefeito do município – esteve reunido com o secretariado da cidade e, segundo nota emitida pela assessoria de comunicação da prefeitura, o vice ‘deve manter o plano de gestão da cidade’.

Por meio da assessoria, o PSB – partido de Lula Cabral – informou que a direção do partido tem “confiança na gestão do prefeito Lula Cabral” e reforçou “a importância das investigações na certeza de que todos os fatos serão plenamente esclarecidos.”

Confira a nota:

“Na manhã desta segunda-feira (22), o vice-prefeito Clayton da Silva Marques, conhecido com Keko do Armazém, reuniu todo o secretariado com objetivo de seguir com o planejamento da gestão municipal. Comunicamos que todos os serviços públicos serão prestados dentro da normalidade. O município apoia e está à disposição do Judiciário para todos e quaisquer esclarecimentos”. 

No último sábado (20), a gestão municipal divulgou uma nota oficial comentando o caso e defendendo a inocência do prefeito. A principal argumentação é de que ele apenas indicou o presidente do órgão municipal e que a Caboprev tinha autonomia para gerir os recursos.

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