O raio da silibrina tá no ar. Por José Adalberto Ribeiro

Imagem relacionada

comentarista   Por  Jose Adalberto Ribeiro  – Jornalista e escritor

MONTANHAS DA JAQUEIRA – Previsão de tempo: o raio da silibrina tá no ar. São tempos eletrizantes. Do pescoço pra baixo e pescoço pra cima tudo é canela. São venenos. São campos minados de guerras. São guerrilhas. São brigas. São foices. São martelos. São pedras nos corações.

Quem semeou o ódio nos corações auriverdes? Existiam e existem dilúvios de corrupção. O patrimônio ético virou patrimônio diurético, saiu pela urina. Os brasileiros liberaram os venenos e os ódios que estavam congelados na flor da pele. Ladrões de sonhos não inspiram bons sentimentos.

O guru da seita vermelha instigou o “exército” do stalinista Stedile a invadir propriedades e repartições, depredar laboratórios de pesquisas agronômicas, interditar rodovias, afrontar as instituições.

“Sem derramamento de sangue não haverá redenção”, será a Benedita da Silva? À moda do dramaturgo alemão Bertolt Brecht, o dirigente comunista Mauro Iasi prometeu aos conservadores “(….) um bom paredão, uma boa espingarda, uma boa bala, uma boa cova”. No contexto histórico, Brecht falava no confronto entre os regimes totalitários nazista e comunista, e o Brazil de hoje é uma democracia.

“Eu odeio a classe média”, berrou aquela mulher desvairada, pseudo socióloga Chui aos seus cupinchas.

Além fronteiras, o facínora Nicolas Maduro promove uma tragédia humanitária na Venezuela, sempre irmanado e contando com a solidariedade da mundiça vermelha do nosso País.

Noutros tempos era lindo dizer que não devemos perder a capacidade de nos indignar. Hoje na onda politicamente correta, se você ficar indignado com a corrupção será acusado de destilar ódio e chamado de reacionário.

O retorno da camarilha vermelha ao poder seria uma tragédia para o Brazil. O candidato Haddad se presta ao papel de ser fantoche de um presidiário.

O talvez sociólogo Fernando Henrique Cardoso assim falou aos seus discípulos no sermão intitulado “A marcha da insensatez”: “A gravidade de uma facada com intenções assassinas haver ferido o candidato que está à frente nas pesquisas eleitorais deveria servir como um grito de alerta: basta de pregar ódio, tantas vezes estimulado pela própria vítima do atentado. O fato de ser este o candidato à frente das pesquisas e ter ele como principal opositor quem representa um líder preso por acusações de corrupção mostra o ponto a que chegamos”.

FHC cometeu um erro de digitação. O guru dos zumbis vermelhos não está preso “por acusações de corrupção”. Está preso, julgado e condenado em primeira e segundo instâncias, por unanimidade, a 12 anos e 1 mês de cadeia  por “corrupção passiva e lavagem de dinheiro”, segundo a sentença judicial. Faltou seu julgado por crimes de lesa-pátria no BNDES, estatais e fundos de previdência.

Oh, insensato coração! FHC e o presidiário nutrem simpatias recíprocas por baixo por panos. Fernando alisa as barbas vermelhas do guru e o guru alisa o queixo de Fernando, carinhosamente. Eu juro pelos bigodes do profeta. Simpatia na política é quase amor.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *