Impunidade de ministros do Supremo é uma agressão à cidadania

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Charge do Paixão (Gazeta do Povo)

Francisco Vieira

Vejam a lista dos chefes de quadrilhas que nos governaram:
José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso, Lula da Silva, Dilma Rousseff e Michel Temer, ainda no cargo. Esses são responsáveis pela administração do país nos últimos anos. O que se esperava que acontecesse? Só se salva na lista de presidente o nobre Itamar Franco, que se tornou presidente por acaso, sem que a corja que nos assalta esperasse ou quisesse

Ao Executivo corrupto, vieram se juntar o Legislativo apodrecido e o Judiciário complacente. Vejam agora, mais um vexame, mais um papelão do ministro Ricardo Lewandowski, ao pedir vista e interromper um julgamento em que seu amigo pessoal Lula já perdia de 7 a 1. E o ministro Dias Toffoli tira do juiz Moro a denúncia contra o ex-ministro Guido Mantega, seu amigo pessoa, e a encaminha à… Justiça Eleitoral.

SEM SURPRESA – O comportamento dos ministros não deveria causar surpresa ou censura, pois todos nós sabemos a história, os princípios éticos e a origem deles. Quem já morou em sítio sabe que é ingenuidade esperar que um porco pare de fuçar a lama quando a acha disponível; portanto, não devemos esperar que eles mudem de comportamento, nem esperar coisa diferente da sua natureza.

O que merecia causar tais aversão e indignação deveria ser o comportamento, o silêncio, a conivência e a criminosa omissão dos seus pares, ministros que chafurdam com ele na mesma pocilga, que dividem as trufas no mesmo prato, que assistem a Constituição ser rasgada toda a semana e que, ainda assim, são tratados pela imprensa como se fossem diferentes dele e se comportam como se nada tivessem com a miséria e o caos reinantes.

Serão mesmo diferentes de Lewandowski? Ou serão todos da mesma igualha? Existe salvação para os brasileiros dentro da Lei, quando vemos que a Instituição e as autoridades responsáveis por resguardá-la estão usando a Carta Magna como pano de chão?

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