Por Juliano Muta – Folhape
O grupo fechado do facebook “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”, que já mobilizou mais de um milhão e meio de usuárias da rede social, foi alvo de uma disputa virtual, na noite desta sexta (14). Hackeado por apoiadores do capitão da reserva, o grupo foi renomeado para “Mulheres Unidas COM Bolsonaro” e, logo depois de ser consertado, foi novamente alterado para e “Mulheres Unidas A FAVOR de Bolsonaro” provocando reação imediata das participantes, que repudiaram a ação nos comentários. O grupo teve o nome adulterado diversas vezes em poucos minutos.
“Destinado à união das mulheres de todo o Brasil contra o avanço e fortalecimento do machismo, misoginia e outros tipos de preconceitos representados pelo candidato Jair Bolsonaro e seus eleitores”, diz a descrição do grupo. De acordo com informações postadas no Facebook, o grupo nasceu com a intenção de agregar os discursos de eleitoras indignadas com os posicionamentos do presidenciável em relação aos direitos das mulheres.
Grupo – As postagens do grupo contra Bolsonaro criticam não apenas as suas propostas, a exemplo a flexibilização do acesso a armas, mas principalmente suas declarações em relação à equiparação salarial das mulheres, bem como seus comentários violentos contra repórteres e colegas políticas. O grupo se define como apartidário, mas existem postagens fixas sobre os demais candidatos à presidência, nos quais as simpatizantes de cada um podem publicar informações sobre eles e suas propostas.