Quer aumentar a sua autoestima e se sentir incrível? Leia aqui

Confira as dicas do best-seller “Como Ser Interessante”, da autora americana Jessica Hagy

Crie coragem e ignore os chatos: dicas para você ser interessante Foto: André Mello
Crie coragem e ignore os chatos: dicas para você ser interessante – André Mello

POR GUSTAVO AUTRAN

Destacar-se da multidão, sentir-se especial, ser alguém que desperte o interesse. Que mal tem? A princípio, nenhum — o perigo está no excesso de vaidade, combinado com a constante necessidade de aprovação do outro. No mundo de hoje, hiperconectado, isso tudo é potencializado pelas redes sociais, por uma razão bem simples: o que postamos influencia o modo como nossos seguidores nos veem — ou seja, rende likes. E quem não quer ficar bem na foto? Inspirados pelo best-seller “Como Ser Interessante (Em 10 passos Simples)”, escrito pela americana Jessica Hagy, e lançado no Brasil pela HarperCollins, em 2016, montamos um pequeno guia com dicas de empoderamento. Tudo para você dar um tapa na sua autoestima e acreditar que tem todos os motivos para se sentir alguém muito interessante. Por que não? Confira:

1) Explore

Mergulhar nas ideias, nos lugares e nas opiniões que a gente não conhece é gratificante, acredita a autora. Afinal, essa curiosidade é o que vai despertar a nossa atenção para o outro e nos mover em direção a ele. Durante a jornada, ponha em prática sua vocação de espião: ouça, observe, bisbilhote. Ande por aí sem um mapa na mão, ajuste a sua agenda para receber o imprevisível, exercite a percepção e persiga os detalhes. São eles que contam as melhores histórias.

2) Compartilhe as suas descobertas

A vida de cada um é pessoal, intransferível — mas compartilhável. Já parou para pensar? Algumas coisas que você sabe podem ser um mistério para os outros. Uma informação que você tenha pode ser uma novidade incrível para alguém. Uma tarefa simples aos seus olhos pode ser impossível de executar pelo colega do lado. Sua mente — e a dos outros — guarda tesouros jamais vistos. Coloque-os na janela em vez de trancá-los no porão. Porque boas ideias compartilhadas não perdem seu valor. “Apenas” se multiplicam e viram acontecimentos.

3) Faça alguma coisa. Quaquer coisa

Mas, por favor: sentar e reclamar não é uma forma aceitável de fazer alguma coisa. É justamente o contrário: isso só vai fazer com que você deixe de fazer alguma coisa, por estar focado nas suas queixas. Então, a vida real está do lado de fora — junto das pessoas e dos conflitos que movimentam a “trama”. Ou seja, é na vida real que você vai encontrar tudo que está buscando. Então, saia e faça o que achar que vale a pena. Acredite em você mesmo (a) e livre-se das porcarias.

4) Aceite sua esquisitice

“O que é mais interessante? Um famoso cientista ou um famoso cientista que toca violoncelo e brinca com marionetes num farol, onde algumas vezes escreve poesia usando a luz dos navios que passam por perto?”, pergunta a autora. Acredite: muitas vezes o que chamam de esquisitice é justamente o que vai te fazer alguém mais interessante. Vista-se de maneira a sentir que está sendo sincero com você mesmo (a). Não há necessidade de fingir, ficar escondido por trás de uma máscara impenetrável ou de pedir desculpas por existir. Não é errado ser diferente. Mais do que isso: sua esquisitice é um distintivo de honra, um motivo de orgulho. Siga em frente.

5) Tenha uma causa

Espectadores não produzem novidades nem mudam a história. Se prestar bem atenção, vai perceber que eles costumam passar em branco. Então, se quiser fazer a diferença não se esquive da “confusão” que acontece na sua frente. Diga o que pensa e procure sempre fazer o melhor possível. Se você não ligar para nada, ninguém ligará pra você.

6) Não se gabe tanto

Pessoas cativantes têm interesses que vão além de si próprios. Elas passam a vida inteira querendo aprender tudo o que admitem não conhecer, têm mais dúvidas do que certezas e impressionam-se antes de tentarem impressionar. Uma boa dica para quem se acha: imagine sua própria caricatura. Seu nariz, seu rosto, sua casa, seu sobrenome. Tudo pode ser engraçado, se parar para pensar. Não se leve tão a sério.

7) Tente

“Tentar” significa, necessariamente, sair da zona de conforto. Para isso, é preciso traçar planos reais, ter a capacidade de enfrentar obstáculos e esquecer a vergonha. Quer soltar a voz mas acha que canta mal? Não deixe de ir a um karaokê por causa disso. Liberte a sua personalidade.

8) Siga em direção contrária

Não se contente com o conformismo embutido nas frases: “sempre foi assim”, “é assim que se faz” e “nós simplesmente temos que lidar com isso”. Passe a vida “seguindo o fluxo” que a sua tendência é ficar invisível — até para você. Transgredir é fazer a diferença.

9) Crie coragem

É preciso ter coragem para sustentar opiniões contrárias e trilhar um novo caminho. Se você tem um sonho, um desejo ou uma vontade, saiba que você é a única pessoa realmente preocupada com a sua realização. Não tem outro jeito se não ir à luta.

10) Ignore os chatos

Sabe aquela voz interior que sempre se mostra contrária a tudo que você faz? Mostre com as suas ações que ela está errada. Outro passo importante é livrar-se das cargas tóxicas, que são as memórias ruins ligadas a coisas, pessoas ou lugares. Evite também as pessoas que te fazem sentir um (a) inútil e saiba separar crítica de provocação.

oglobo

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