Por Jose Adalberto Ribeiro – Jornalista e escritor
MONTANHAS DA AL-JAQUEIRA em Moscow – Pobrezinho do NeyMar, como uma onda no mar, virou a Geni. Está sendo esculachado, massacrado, espezinhado, humilhado. Ninguém me ama, ninguém me quer, nem Bruna Marquezine. Vai devolver a Ferrari, os diamantes, os perfumes do Boticário, as cartas de amor.
“A mão que afaga é a mesma que apedreja”, NeyMar, reza uma prece do abençoado poeta Augusto dos Anjos e dos pecadores. Até trasanteontem ele uma estrela radiante na constelação mundial do football. Jovem, rico e com telhado fashion, querem detonar o cara. Faz parte da maldade humana, ou desumana.
Sou mais NeyMar que os locutores da Globo. Acho que o comentarista Galvão Bueno deveria ser capado. Aproveita para também capar Faustão.
Nesta aldeia global, o olho telescópico do super espião fotografa as cafajestices de torcedores brasileiros na copa da Fifa em Moscow.
Um bando de cafajestes assedia jovens moscovitas e as induz a falar expressões obscenas sobre genitálias e atos sexuais. Faz parte da nossa cultura de exportação.
Surpresa zero em matéria de patifarias. A bagaceira cultura foi construída no Brazil tijolo sobre tijolo. Quando estava sendo investigado pelo Ministério Público e Polícia Federal, o hoje presidiário guru da seita vermelha mandou os órgãos públicos enfiarem o processo naquele monossílabo. Carinhosamente, ele refere-se às feministas como “mulheres do grelo duro”.
Feito novos bárbaros, hordas de turistas brasileiros são conhecidos pelos costumes de roubar talheres em hotéis e restaurantes, fazer bagunça nas ruas e cometer furtos. Prisões acontecem.
As novelas de televisão transmitem diariamente aulas de prostituição, surubas, traições e mudança de sexos. Se você reclamar será chamado de homofóbico e reacionário.
Em setembro do ano passado, a exposição “Queermuseu”, no Santander Cultural de Porto Alegre, patrocinada pela Lei Rouanet, apresentou cartazes com as inscrições “Criança viada — travesti da lambada” – “Criança viada — deusa das águas” .
Artistas chamados de politicamente corretos defenderam as cenas de pedofilia e profanações religiosas em nome da “liberdade de expressão”. Quem reclamou foi acusado de defender a censura.
No brega escrachado, sucesso nas paradas musicais, as mulheres são tratadas como “raparigas” de “cabarés”. E não estou exagerando.
O Brazil é um pastoril. Havia o Veio Mangaba e o Veio Faceta, criaturas inocentes. Com suas performances de piadas de salão para crianças, Mangaba e Faceta hoje poderiam ser consagrados como monsenhores, diáconos, reverendíssimos senhores.
Agora quem comanda o Pastoril punk pornô no Brazil são os MCs Lacraia, Katraia, Alice Barbuda, a Quenga, Gambá, os cantores Safadão e Safadona, Pablo Vitarela, ídolos das multidões.
As novas manifestações politicamente corretas no Brazil têm cheiro de gambá. O fedor faz parte da natureza dos gambás, eles merecem perdão, são bichos inocentes. Patifarias de gambás humanoides são outros quinhentos.