Perillo, coordenador da campanha de Alckmin, tenta fazer aliança com o MDB

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Perillo acha que apoio do MDB fará Alckmin decolar

Daniela Lima
Folha/Painel

O time de Geraldo Alckmin (PSDB) fez um gesto oficial ao partido de Michel Temer. Alçado à coordenação política da campanha do tucano ao Planalto, o ex-governador Marconi Perillo (PSDB-GO) marcou um encontro com o presidente nacional do MDB, Romero Jucá (RR). A conversa está pré-agendada para esta quinta-feira (21). A pessoas próximas, Perillo defendeu pragmatismo nessa etapa da disputa: além de valioso tempo de TV, o MDB tem cerca de mil prefeitos, capilaridade nada desprezível.

Se os acenos do tucanato ao MDB ganharem corpo, a situação de Henrique Meirelles, hoje pré-candidato do partido de Temer ao Planalto, tende a se agravar. O ex-ministro da Fazenda tenta calibrar o discurso, mas a patinada da economia acabou inflando ala que não vê vantagem em mantê-lo no pleito. Meirelles e Temer assistiram ao jogo de estreia da seleção brasileira, no domingo (17), na residência oficial do presidente, em Brasília.

ATAQUES AO LÍDER – A campanha de Alckmin intensificou ataques a Jair Bolsonaro nas redes sociais, mas também começou a apontar inconsistências de outros rivais. Um vídeo de eleitores do Ceará declarando que jamais votariam em Ciro Gomes (PDT) para presidente foi repassado com entusiasmo no tucanato.

MORRE PELA BOCA – Ao chamar o vereador Fernando Holiday (DEM-SP) de “capitãozinho do mato” em entrevista à rádio Joven Pan, Ciro ampliou a aversão de ala do DEM ao seu nome e ainda inflamou os ânimos do MBL, grupo que infiltrou militantes em diversos partidos para disputar a eleição deste ano.

Integrantes do movimento que estão no DEM não descartam deixar a sigla caso haja acordo com o pedetista. Eles lembram que a Justiça considera justa causa para debandada a “mudança substancial ou o desvio reiterado do programa partidário”.

COM O MBL – A senadora Ana Amélia (PP-RS), que subiu o tom de seus pronunciamentos com a proximidade da eleição, se somou ao grupo de parlamentares ligados ao MBL.

Com isso, poderá participar de eventos, além de garantir um espaço cativo nas páginas do Movimento Brasil Livre na internet.

VENDER CARO – O PT promete jogar duro para 1) impedir uma aliança entre o PSB e Ciro Gomes e 2) amarrar a sigla ao seu projeto. A ordem é não ceder a acertos só nos estados.

A joia da coroa dos pessebistas – o apoio do PT à reeleição do governador Paulo Câmara (PSB-PE) – só será entregue se a discussão envolver uma coligação em torno de Lula, hoje preso.

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