Planalto diz que não irá comentar reprovação recorde de Temer

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                                                                                Luci Ribeiro
                                                                                   Estadão

O Palácio do Planalto decidiu não se manifestar sobre a mais recente Pesquisa Datafolha, divulgada nesta madrugada. Dentre os resultados, a pesquisa revela que 82% dos brasileiros consideram o governo de Michel Temer péssimo ou ruim. O índice torna Temer o presidente mais impopular da história do País, no período pós-redemocratização, batendo seu próprio recorde de reprovação. “O Planalto não irá comentar”, retornou a assessoria ao ser perguntada sobre esse e outros pontos da pesquisa.

O estudo mostra que a greve dos caminhoneiros e a lenta retomada da economia aumentaram em 12 pontos porcentuais a taxa de reprovação da gestão Temer – a reprovação de 82% de Temer supera à reprovação do presidente na última mostra do instituto, divulgada no dia 15 de abril, que foi registrada em 70%.

PIOR QUE DILMA – Após a paralisação dos caminhoneiros, apenas 3% consideram a gestão de Temer ótima ou boa e 14% regular. O índice de rejeição de Temer bate o de Dilma Rousseff, que, em agosto de 2015, atingia 71% entre os brasileiros.

Um outro dado perguntado e também sem resposta do Planalto foi sobre o alto índice de rejeição ao eventual candidato que for indicado por Temer nas eleições de outubro. O Datafolha mostra que uma indicação do presidente Michel Temer levaria 92% dos eleitores a não votarem no candidato palaciano.

As questões enviadas à Presidência pela reportagem perguntavam, em resumo, sobre se a baixíssima popularidade de Temer não fragiliza ainda mais o governo, que precisa adotar várias ações até o fim de sua gestão para poder equilibrar as contas públicas; sobre uma avaliação da percepção da população quanto às ações adotadas pelo governo para conter a paralisação dos caminhoneiros; e sobre o cenário para as eleições, especificamente quanto à viabilidade da candidatura do ex-ministro Henrique Meirelles (MDB) à Presidência, que, por ora, tem a marca

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