Tucanos estão preocupados com repercussão negativa da blindagem de Alckmin

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Campanha levou 10 milhões ilegais da Odebrecht

Gerson Camarotti

Integrantes do PSDB de São Paulo já demonstram preocupação com a ampla repercussão negativa que teve a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ) de enviar o caso do ex-governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) para a Justiça Eleitoral de São Paulo. A avaliação entre os tucanos é que os procuradores da Lava Jato em São Paulo se sentiram desafiados e que devem tentar conduzir o inquérito paralelo no âmbito da operação.

Como revelou o blog, num primeiro momento a cúpula tucana chegou a respirar aliviada com decisão da ministra Nancy Andrighi, do STJ, que detertminou que o inquérito que investiga Alckmin fosse enviado à Justiça Eleitoral. Isso porque o caixa 2 é considerado um crime eleitoral e, portanto, de gravidade menor do que crime de corrupção.

REAÇÃO CONTRÁRIA – Mas, diante da forte reação entre os próprios procuradores, tucanos temem que Alckmin irá para o foco da investigação da Lava Jato.

Além disso, a avaliação é que a forte repercussão política trará efeitos negativos para o tucano durante a corrida eleitoral, já que o caso deverá ser explorado por adversários.

Alckmin deixou de ter foro privilegiado no STJ ao renunciar na semana passada ao cargo de governador para disputar a eleição de outubro. Com isso, seu caso passou para a primeira instância.

APÓS A DELAÇÃO – O inquérito para investigar Alckmin foi aberto após a delação da Odebrecht. Os delatores relataram que a construtora teria passado mais de R$ 10 milhões para a campanha de Alckmin ao governo paulista em 2010 e 2014 e que essas quantias não teriam sido declaradas na prestação de contas.

Ainda segundo os delatores, um cunhado do ex-governador teria recebido pessoalmente parte desses valores.

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