Futurologista Ian Pearson diz que pessoas poderão se tornar imortais em 2050

O futurologista Ian Pearson afirmou que, num futuro próximo, as pessoas poderão se tornar imortais.  O prazo estimado por ele para concretizar a previsão é o ano de 2050.

Os avanços da engenharia genética indicam a proximidade do “Santo Graal” , ou seja, a possibilidade de reduzir – ou reverter – o envelhecimento das células, e assim estender a expectativa de vida e tornar humanos imortais. Pearson ressalta que esta será apenas uma das possíveis maneiras para atingir a tão sonhada imortalidade: as outras duas possibilidades incluem consciência virtual e corpos androides.

“Existem muitas pessoas interessadas na vida eterna. Elas sempre existiram, mas a diferença é que, agora, a tecnologia está se desenvolvendo tão rapidamente, que todos estão acreditando realmente poder alcançá-la”, disse o futurologista, em entrevista ao The Sun .

A estimativa é de que o feito poderia ser atingido em 2050, quando qualquer pessoa nascida após 1970 estaria apta a “comprar” a imortalidade. “Em 2050, isso só será uma realidade para ricos e famosos”, pontua o engenheiro. “A maioria das pessoas de classe média só conseguirão pagar nos anos 2060”.

Se Pearson já simulou uma data, a forma como tal feito poderá ser alcançado ainda não foi definida. Três tecnologias poderiam ser as responsáveis pela “vida eterna”: a engenharia genética, a consciência virtual e os robôs.

Engenharia genética

Atualmente, cientistas já conseguiram criar, com sucesso, tecidos e órgãos humanos em laboratório. Eles seriam usados em transplantes, para reduzir a dependência de doadores e os números de rejeições. A reconstrução de partes do corpo é uma das maneiras apontadas para “burlar” a morte, mas a engenharia genética também encontrou outras formas.

“Ninguém quer viver para sempre a partir dos 95 anos de idade, mas se você pudesse rejuvenescer seu corpo até os 29 ou 30 anos, você pode querer isto [a imortalidade]”. Para isso, o ramo da ciência tem trabalhado para conseguir reverter o envelhecimento das células, que naturalmente começam a falhar conforme os anos passam.

Apesar de empolgantes, estas maneiras não são as mais prováveis de obterem sucesso, já que devem contar com complicações. A alternativa mais realista proposta pelo futurologista, na realidade, envolve robôs e “conchas artificiais”.

Androides e “consciência na nuvem”

A ideia envolve conectar nossas consciências com uma rede internacional, e quando nossos corpos entrarem em falência, poderíamos “baixar nossos pensamentos” em androides, uma ideia já abordada em ficções utópicas, como a série “Carbono Alternado”, lançada recentemente.

“Muito antes de ‘consertarmos’ nossos corpos e rejuvenescê-los toda a vez que sentirmos vontade, poderemos ligar nossas mentes às máquinas e viver na nuvem”, Pearson explicou. Mais uma vez, o custo da “imortalidade virtual” seria alto, e em meados de 2050, apenas as classes mais altas poderiam custeá-la.

A última possibilidade é mais ambiciosa: envolve um mundo completamente virtual , onde os corpos seriam descartados e as pessoas, cujas consciências seriam imortais, viveriam dentro de mundos criados pela tecnologia.

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