Minc anuncia editais para mulheres, índios e negros e descentraliza produção fora do eixo Rio-São Paulo

Minc anuncia editais para mulheres, índios e negros e descentraliza produção fora do eixo Rio-São Paulo

O Ministério da Cultura anunciou  11 editais para filmes, séries e jogos eletrônicos — com cotas para mulheres e pessoas negras. Ao todo, R$ 80 milhões serão destinados a cerca de 250 projetos. Metade deles precisa ser dirigida por mulheres, e 25% por índios ou pessoas negras.

Pesquisa revelada mês passado pela própria Ancine mostrou que, dos 142 filmes lançados em 2016, 138 (97,2%) foram dirigidos por pessoas brancas — 107 (75,4%) por homens, 28 (19,7%) por mulheres, além de três codireções. Apenas três filmes foram comandados por homens negros, e nenhuma mulher negra dirigiu um longa naquele ano. Sobre um filme não há informação de raça/cor.

O pacote de editais também foca na produção fora do eixo Rio-São Paulo. Ao todo, 30% dos projetos contemplados deverão ser dirigidos por cineastas do Norte, Nordeste e Centro-Oeste; e 20% da região Sul e dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo.

Segundo o Ministro da Cultura,  Sá Leitão, os editais seguem três linhas: projetos infanto-juvenis, sobre os 200 anos da Independência do Brasil (a serem comemorados em 2022) e sobre assuntos afro-brasileiros

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