Pânico em Brasília: Generais se reúnem para discutir intervenção militar

Na terça-feira (6) o comandante do Exército, general Eduardo Villas Boas, se reuniu no Quartel General do Exército, com integrantes do que ele denominou de “reserva pró-ativa”, para discutir a crise política no Brasil.

Segundo o Diário do Poder, participaram do encontro os generais de Exército Alberto Cardoso, que chefiou o Gabinete de Segurança Institucional (GSI) do governo FHC; Augusto Heleno, um dos mais admirados por sua liderança e protagonismo, e Bolívar Goellner, que trabalha com o general Sérgio Etchegoyen no GSI do governo Michel Temer, além do general de divisão Rocha Paiva, considerado um “pensador militar”.

Também participaram membros do Alto-Comando do Exército que estavam em Brasília.

Villas Boas promoveu essa reunião, segundo registrou o site DefesaNet, em razão do fato de ser considerado um “fiador” de uma posição legalista que predomina. Essa posição, explica o site, é baseada nos pressupostos da Legalidade, em respeito à Constituição e às decisões do Supremo Tribunal Federal, Estabilidade política, social, a Lei e a Ordem, e a Legitimidade, considerando que “as Forças Armadas, caso necessário, têm legitimidade para intervir”.

Em sua conta no Twitter, o general Villas Boas divulgou foto da reunião, em que aparece ao lado dos generais Cardoso e Heleno, em torno de uma mesa de reuniõa, com a seguinte mensagem: “Mantendo laços com a reserva pro-ativa, convidei os generais Cardoso, Heleno, Bolivar e Rocha Paiva para uma conversa sobre nosso país.”

O encontro causou pânico em Brasília e acendeu mais um luz de alerta no TSE, o qual julga neste momento a cassação ou não da chapa Dilma/Temer.

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Mantendo laços com a reserva pro-ativa, convidei os generais Cardoso, Heleno, Bolivar e Rocha Paiva para uma conversa sobre nosso país.