Brasileiro perde a crença na justiça após decisão no episódio Joesley Batista

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Pouco depois de prestar o seu último depoimento do acordo de delação na Procuradoria-Geral da República (PGR), Joesley embarcou com a família em seu jato da JBS, avaliado em 208 milhões de reais, rumo a sua nova residência em Nova York. Livre de responsabilidades e preocupações, pois garantiu em seu acordo que seria poupado de denúncias e as que já existiam seriam perdoadas.

O acordo foi tão bom para o empresário da JBS que, dois dias depois de selado, a Polícia Federal sequer pôde cumprir mandado de condução coercitiva emitido para outra investigação contra ele, sobre favorecimento do BNDES à JBS.

Ele é a prova de que no Brasil a justiça também é seletiva, e a melhor defesa é a de quem tem mais dinheiro. Afinal, Joesley foi quem mais lucrou com a crise política e econômica que ele mesmo criou e ainda saiu impune. Não ser responsabilizado por seus atos apenas reforça o sentimento de descrédito do povo brasileiro no sistema de Justiça.

Após anos cometendo crimes, desestabilizar o país e lucrar com isso, irá viver despreocupado nos Estados Unidos, em seu apartamento na Quinta Avenida em Nova York, e continuará se hospedando em hotéis cinco-estrelas, frequentando seus eventos exclusivos, saindo em colunas sociais e sendo um empresário internacionalmente bem sucedido que está acima da justiça.

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