Por Joselito Muller
Uma informação triste pegou os fãs da senadora Gleisi Hoffmann de surpresa na tarde de ontem.
Ré em processo derivado da Operação Lava Jato no STF, a senadora petista anunciou que estava se autodeclarando indígena, e que se mudará para o Acre.
“SEI QUE ALGUMAS PESSOAS CRITICARÃO MINHA DECISÃO DE ME AUTODECLARAR ÍNDIA, MAS ESSA É UMA DECISÃO DE FORO ÍNTIMO, CONTRA A QUAL NINGUÉM PODE SE OPOR”, FALOU EMOCIONADA.
“Esta semana ainda vou me mudar para o Acre, pois, como todo índio autêntico, vou morar no meio do mata”.
Após a revelação, os advogados da petista apresentaram pedido ao STF, por meio do qual pretendem que seja aplicada para a parlamentar as garantias conferidas aos silvícolas, extinguindo deste modo a ação penal em que figura como ré.
“A LEI E A JURISPRUDÊNCIA FAZEM DISTINGUEM OS SILVÍCOLAS DAS DEMAIS PESSOAS, CHEGANDO A CONSIDERÁ-LOS INIMPUTÁVEIS EM ALGUNS CASOS. PRETENDEMOS, COM A AUTODENOMINAÇÃO DA SENADORA, FAZER COM QUE O STF A CONSIDERE INIMPUTÁVEL E A EXCLUA DO POLO PASSIVO DA AÇÃO PENAL”, EXPLICOU O ADVOGADO.
Alguns especialistas, no entanto, divergiram da estratégia da senadora por considerá-la como “apropriação cultural”.
A respeito da referida classificação, a senadora não quis se pronunciar.