GUERRA CIVIL: Ao menos nove sem-terras são assassinados. MST acusa capangas

GUERRA CIVIL: Ao menos nove sem-terras são assassinados. MST acusa capangas

O MST considerou uma “tragédia anunciada” o assassinato de ao menos nove sem-terra, quinta-feira (20), no distrito de Taquaruçu do Norte, em Colniza, extremo norte de Mato Grosso.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Estado, a suspeita é de que os autores dos crimes sejam capangas de fazendeiros da região.

Em nota, o MST alega que a chacina não é um fato isolado e lembra que há dois anos Josias Paulino de Castro e Irani da Silva Castro, dirigentes camponeses do município, foram assassinados 48 horas após denunciar ameaças para o ouvidor nacional do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra).

Diz a nota do movimento de esquerda:

“Essa onda de violência integra um avanço do modelo capitalista sobre os direitos dos trabalhadores, sobre a apropriação dos recursos naturais, terra, minerais e água. Avanço este potencializado pelo golpe que o Brasil está vivendo, e por projetos de lei como a PEC 215 que dispõem sobre as terras indígenas e quilombolas, a MP 759 que dispõe sobre a reforma agrária, e o PL 4059 sobre a compra de terras por estrangeiros, além de outros projetos e medidas provisórias que não são criados no sentido de resolver os problemas no campo, mas para aumentar a concentração fundiária”.

Quando o movimento invade terras alheias, exterminam os gados,destróem plantações, incendeiam cedes e roubam máquinas, aí não é considerado pelos próprios, como sendo “onda de violência”.

 

com informações da JovemPan

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