O delator da Odebrecht João Pacífico afirmou em depoimento que Tadeu Filippelli (PMDB), atual assessor especial da Presidência da República, recebeu R$ 2 milhões em 2014 para favorecer obra da empreiteira.
Filippelli foi vice-governador do Distrito Federal entre 2010 e 2014 do governo de Agnelo Queiroz (PT). Eles concorreram à reeleição em 2014, mas foram derrotados.
O peemedebista é do grupo político do presidente Michel Temer na ala que comanda o PMDB.
O ex-executivo da empreiteira relatou à Procuradoria-Geral da República “pagamento de propina ao governador Agnelo Queiroz e vice-governador Tadeu Filippelli”.
Seriam, segundo ele, uma contrapartida a interesses da empreiteira nas obras do Centrad (Centro Administrativo do Distrito Federal).
Outro delator da Odebrecht, Ricardo Roth, tratou sobre a campanha de Filippeli e Agnelo ao governo do DF em 2010.
O ministro Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF (Supremo Tribunal Federal), remeteu os pedidos de investigação à procuradoria do Distrito Federal. (Folha de S.Paulo)