M Ú S I C A

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Urubu tá com raiva do boi – Baiano e os Novos Caetanos

Urubu tá com raiva do boi – Baiano e os Novos Caetanos

Urubu tá com raiva do boi

“Legal… me amarro nesse som, tá sabendo?
O medo, a angústia, o sufoco, a neurose, a poluição
Os juros, o fim… nada de novo.
A gente de novo só tem os sete pecados industriais.
Diga Paulinho, diga…
Eu vou contigo Paulinho, diga”

Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação

Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação

O mosquito é engolido pelo sapo
O sapo a cobra lhe devora

Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.
Mas o urubu não pode devorar o boi:
Todo dia chora, todo dia chora.

“O norte, a morte, a falta de sorte…
Eu tô vivo, tá sabendo?
Vivo sem norte, vivo sem sorte, eu vivo…
Eu vivo, Paulinho.
Aí a gente encontra um cabra na rua e pergunta: ‘Tudo bem?’
E ele diz pá gente: ‘Tudo bem!’
Não é um barato, Paulinho?
É um barato…”

Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação

Urubu tá com raiva do boi
E eu já sei que ele tem razão
É que o urubu tá querendo comer
Mais o boi não quer morrer
Não tem alimentação

Gavião quer engolir a socó
Socó pega o peixe e dá o fora

Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora
Mas o urubu não pode devorar o boi
Todo dia chora, todo dia chora

“Nada a dizer… nada… ou quase nada…
O que tem é a fazer: tudo… ou quase tudo…
O homem, a obra divina…
Na rua, a obra do homem…
Cheiro de gás, o asfalto fervendo, o suor batendo
O suor batendo (4 x) “

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