Semana da Moda de NY: as modelos são sobreviventes de câncer

As sobreviventes do câncer de mama desfilaram de peito nu

As sobreviventes do câncer de mama desfilaram com o peito descoberto

por Maya Santana –  50emais

Impressionante a coragem dessas bravas mulheres ao aceitar participar de um desfile de lingerie em uma das semanas da moda mais importantes, como é a de Nova York. A ideia foi de uma ong que quer chamar a atenção para o câncer de mama, segundo na lista dos que mais matam. Entre as modelos, mulheres que tiveram que fazer dupla mastectomia, ou seja, precisaram remover ambos os seios. Desfilar numa passarela expondo suas cicatrizes fez um enorme bem a elas. Basta ver alguns dos depoimentos que deram depois do desfile.

Mulheres que sobreviveram ao câncer de mama subiram à passarela em Nova York para um desfile de lingerie na Semana da Moda da cidade. Assista ao vídeo. Muitas delas passaram por mastectomia e exibiram com orgulho as cicatrizes da cirurgia diante do público. “Eu me senti sexy e linda”, disse Paige Moore, de 24 anos, que participou do desfile.

Há cinco semanas, ela fez uma mastectomia preventiva após um exame genético indicar que ela tinha risco alto de câncer de mama.”A cicatrizes são incríveis, porque estou aqui, estou viva e bem. Isso é o que importa.”

Ela foi submetida a uma dupla mastectomia

Ela foi submetida a uma dupla mastectomia

O evento da marca de lingerie AnoOno buscava arrecadar fundos para a ONG Cancerland e conscientizar sobre a doença. O de mama é o segundo tipo de câncer mais comum – e o segundo mais mortal – entre mulheres (o primeiro sendo o de pulmão).

“Sou uma mulher, mesmo que não tenha mamilos ou seios”, disse uma das modelos, a professora e blogueira Chiaro D’Agostino.

O câncer de mama é o segundo que mais mata mulheres

O câncer de mama é o segundo que mais mata mulheres

A marca foi criada pela estilista Dana Donofree, que teve câncer de mama em 2010. Aos 27 anos, ela fez uma dupla mastectomia e, depois, teve as mamas reconstruídas. Foi então que ela percebeu que a lingerie comum não servia para mulheres como ela, pois ficavam desconfortáveis ou simplesmente não se adequavam a quem só tem um seio – ou nenhum.

“As histórias que essas mulheres me contam são incríveis. Elas dizem que conseguiram ter uma noite especial com o marido ou sentiram-se bonitas pela primeira vez desde a cirurgia”, diz a estilista. “Quando ouço isso, sei que estou fazendo a coisa certa.”

Veja uma parte do desfile:

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