Troca-troca partidário ganhará força em 2016

Com olhos na sucessão do prefeito de Petrolina, Júlio Lóssio (PMDB), que não pode mais se reeleger, o deputado estadual Odacy Amorim (PT), dizem, está de malas prontas para o PDT. Ele teve uma conversa recentemente com o presidente Nacional do partido, Carlos Lupi, em Brasília. Mas, segundo Odacy, o encontro foi para falar de possíveis alianças. “Também estive com o ministro Armando Monteiro e vou me reunir nos próximos dias com o presidente estadual do PT, Bruno Ribeiro, para fazer uma avaliação da conjuntura”, acrescentou. Ele garantiu que o entendimento dos petistas é por uma candidatura própria. Já o parlamentar Lucas Ramos, que também sonha em ser chefe do Executivo da cidade, poderá ir para o PSDB ou PMDB. Ele é o pré-candidato com mais chances de receber o apoio de Lóssio.

O PTB perderá Adalberto Cavalcanti que irá para o PMN e Romário Dias, que poderá ir para o PSDB ou PSB. Embora diga que está mais balançado pela cúpula tucana, as chances são grandes de ele se tornar um socialista. Há quem diga que ele busca aproximação com o Palácio do Campos das Princesas para conseguir o apoio do governador Paulo Câmara (PSB) e concorrer à presidência da Casa Joaquim Nabuco contra Guilherme Uchoa (PDT). Para definir onde fica, Dias afirmou que também está ouvindo os cinco prefeitos aliados para evitar “insatisfações” e garantir a reeleição em 2018. “Todos dizem que estou certo em querer sair do PTB”, destacou o deputado. Comenta-se nos bastidores que o também petebista Álvaro Porto também pode deixar a legenda e ir para o PSB.

Já o deputado federal Daniel Coelho (PSDB) pode mudar de partido para se candidatar à Prefeitura do Recife, caso os tucanos apoiem a reeleição do prefeito Geraldo Júlio (PSB). Embora o presidente nacional do PSDB, Aécio Neves, tenha assegurado que não iria intervir nos pleitos municipais, há probabilidades de o partido, que ocupa cargos na gestão socialista, decidir pela manutenção na coligação governista.

Neste ano a filiação que causou mais repercussão foi a do ex-prefeito do Recife e ex-governador Joaquim Francisco, que saiu do PSB e foi para o PSDB. Atualmente ele é presidente do Instituto Teotônio Vilela de Pernambuco, instituição ligada à legenda. Na época, houve boatos de que ele sairia candidato em 2016, mas ele negou a informação.

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