Líder do Governo lamenta decisão federal de barrar empréstimos

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“Mesmo estados como Pernambuco, que só utiliza ¼ de sua capacidade de endividamento foram proibidos de tomar empréstimos”, revelou Waldemar Borges.

A decisão do ministro da Fazenda, Joaquim Levy, de negar a autorização de empréstimos ou operações de crédito internacionais ou nacionais para os governos estaduais foi duramente criticada pelo líder do Governo na Assembleia Legislativa, Waldemar Borges, durante a Reunião Plenária desta terça-feira (18.08). Para o Líder, essa é a pior notícia para o Estado neste ano. “Mesmo estados como  Pernambuco, que só utiliza ¼ de sua capacidade de endividamento foram proibidos de tomar empréstimos”, revelou.

O parlamentar ressaltou ainda que o Governo Federal bloqueia os empréstimos apenas para que essa dívida não entre na contabilidade do País, embora ele não pague efetivamente nem um centavo sequer por essas operações. “Em outras palavras, os estados estão sendo estrangulados por essa decisão que revela uma insensibilidade e um descompromisso inaceitáveis”, disse o parlamentar.

IMG_1336No caso de Pernambuco, são R$ 2,6 bilhões de empréstimos que já estavam praticamente pactuados e não virão mais para o Estado. “Esses recursos seriam aplicados em nossa infraestrutura, na melhoria da malha viária, na habitação, na mobilidade, no saneamento e na educação, só como exemplos. São áreas que têm sido sistematicamente criticadas  pela oposição, sempre numa abordagem superficial e pontual, fragmentada, como se decisões como essa de Levy não fossem as grandes responsáveis pelo agravamento das dificuldades enfrentadas por esses  setores”, ressalta.

“Se a oposição de fato quer ajudar Pernambuco, deve se juntar a nós na luta para reverter essa decisão absurda. Do contrário, sugiro que inclua nas suas próximas agendas a visita a esses setores porque eles certamente vão enfrentar mais dificuldades a partir dessa negativa do Governo Federal. Só não venha a oposição se omitir diante dessa decisão arbitrária e querer colocar a culpa no Governo do Estado. Somos vítimas de um modelo federativo concentrador e da insensibilidade dos que vivem nos corredores atapetados de Brasília”, finalizou.

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