Tavares defende aliança entre MP e setor de saneamento

A necessidade de criar um Pacto pelo Saneamento foi defendida, hoje, pelo presidente da Associação Brasileira das Empresas Estaduais de Saneamento (Aesbe), Roberto Tavares. Ele participou do seminário “Saneamento Básico em São Paulo e no Brasil – Como chegar à universalização e o desafio das áreas irregulares”. O evento está acontecendo na Escola Superior do Ministério Público, em São Paulo.

Em sua explanação, Roberto Tavares, que também preside a Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), falou sobre a necessidade do pacto. Segundo ele, o Ministério Público assumiria um diálogo maior com a área a fim de estabelecer razoabilidade no trato das questões relacionadas ao saneamento, que são verdadeiramente complexas.

Além disso, Tavares tratou dos desafios à evolução do setor e sobre como avançar. Neste ponto, o presidente apresentou a agenda propositiva defendida pela Aesbe que sugere, entre outras ações, o tratamento diferenciado para o licenciamento ambiental no setor de saneamento. De acordo com o presidente, nenhum país saiu de patamares tão baixos, para a universalização dos serviços de saneamento, sem um plano de longo prazo adequado às realidades regionais.

Participaram das discussões junto com Roberto Tavares o representante do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente do Ministério Público do Estado de São Paulo, Ivan Carneiro Castanheiro, o presidente do Instituto Trata Brasil, Édson Carlos e o Presidente da Sabesp, Jerson Kelman.

O seminário faz parte do ciclo promovido pela AESBE, ABRAMPA, ABES e TRATA BRASIL e foca no cenário do saneamento no estado de São Paulo e no país. O objetivo do evento é debater as dificuldades de se levar os serviços oficiais de água tratada, coleta e tratamento de esgotos para as comunidades cuja ocupação ocorreu de forma irregular, sejam elas recentes ou já consolidadas.

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *