Em meio a crise, PCR vai investir R$ 400 milhões em 2015. Crise federal levou R$ 290 milhões das receitas

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No encontro com os secretários, o prefeito Geraldo Julio ressaltou que, desde o início da gestão, ações tem sido realizadas para contenção de despesas. Ele citou como exemplo revisão de contratos e parcerias com o setor privado, que possibilitaram que nos dois primeiros anos da gestão fosse elevado o padrão de investimentos na cidade.

“Em 2013 e 2014 foi investido R$ 1 bilhão, superando o investido nos dois anos iniciais das três últimas gestões somados. Agora, a Prefeitura do Recife adota ações responsáveis para garantir esse padrão de investimento e alcançar R$ 400 milhões no ano de 2015”, comparou.

Apesar do agravamento do cenário desafiador da economia do país, o prefeito do Recife fez questão de ressaltar que estava preservado o pagamento da folha e do 13º salário, além dos serviços essenciais de saúde, educação, manutenção urbana, coleta de lixo, Operação Verão, reformas de escadarias, entre outros.

Por conta da crise econômica nacional, a Prefeitura do Recife prevê para este ano perdas de receita que somam R$ 290 milhões.

“A gestão tem acompanhado o cenário de perto desde novembro de 2014, inclusive com reunião de secretariado para tratar do assunto em junho deste ano. Com medidas tomadas nos últimos meses, como mutirão da dívida ativa, renegociação de contratos, patrocínios privados, reembolsos, entre outras, já foram incorporados R$ 195 milhões ao Tesouro Municipal”, informou a gestão.

O secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo,  fez questão de lembrar que alguns fatores poderiam atenuar este cenário e fez uma cobrança direta ao governo Dilma.

“O primeiro deles seria a busca de empréstimos em instituições financeiras internacionais. Hoje, a Prefeitura do Recife pleiteia a liberação de R$ 700 milhões junto ao Banco Mundial. Entretanto, a liberação de operações de crédito deste tipo estão paralisadas por decisão do Tesouro Nacional”, criticou.

“Estamos diante de um cenário extremamente desafiador. As projeções do Banco Central apontam para um PIB negativo no ano de 2015, o mesmo acontece para o ano de 2016. Tudo isso se reflete nas nossas receitas. Isso se junta com algumas dificuldades como a não autorização de empréstimos de Estado e Municípios com instituições internacionais. Diante dessa situação, o prefeito Geraldo Julio definiu que nós focássemos na área administrativa para preservar o serviço à população”, disse o secretário de Planejamento e Gestão, Alexandre Rebêlo.

“Todas essas medidas são para garantir que todo o pagamento do funcionalismo seja preservado no calendário previsto, inclusive o 13º salário, também estão serviços essenciais especialmente na área de Educação e Saúde e fazer as ações de manutenção da cidade e isso está garantido, principalmente nas áreas mais periféricas” explicou.

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