Socialista defende pacto

Governador também criticou a discussão sobre o debate eleitoral, destacando que houve uma exagerada antecipação sobre o pleito (Foto: Marina Mahmood)

Por Jumariana Oliveira
Da Folha de Pernambuco

O governador Eduardo Campos defendeu, ontem, o acordo em torno de “um pacto de bom senso” entre as forças políticas brasileiras para ajudar o Brasil a enfrentar as dificuldades econômicas do País. Segundo ele, é importante não colocar em votação medidas que possam fragilizar ainda mais a economia. “Tem que haver um trabalho para não piorar as expectativas sobre o futuro, um pacto de bom senso no Brasil pra não se votar nada que venha a piorar nesse semestre a questão fiscal ou a questão da política cambial. Todo mundo, governo e oposição, tem que pensar que está vivendo no Brasil”, afirmou.

O gestor também criticou a discussão sobre o debate eleitoral, destacando que houve uma exagerada antecipação sobre o pleito. “Quando os políticos ficam só conversando entre si sobre eleição em palanque acabam sendo ultrapassados, porque surgem fatos novos, surgem aqueles que conseguem interpretar a pauta que está no meio do Brasil real”, destacou.

O governador, no entanto, frisou que os problemas atuais não são piores que os do início do Governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB), em 1998, e os identificados também na gestão de Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Para o socialista, as dificuldades devem ser resolvidas com diálogo. Evitando falar sobre sucessão, Eduardo disse que as forças políticas precisam entender os reais clamores da sociedade. “A população não está atrás de conversas e promessas”, comentou.

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